Hylaea da Amazônia

O explorador, conquistador e corregedor espanhol, Francisco de Orellana, na época da colonização hispânica na América, entre1540 e 1542,  desceu o rio Amazonas em toda sua extensão a partir dos Andes e o rio foi batizado de rio Orellana, mas era chamado pelos indígenas de Paraná-Açú, dentre outros nomes, dentre eles os nomes de Rio de la Canela, Rio Grande del Mar Dulce e Rio Marañon.

Orellana, através de Frei Gaspar de Carvajal, relata ter encontrado na foz do rio Nhamundá, um dos muitos no rio Amazonas, índias guerreiras, sem a chefia masculina, por ele então denominadas Amazonas e chamadas pelos índios, de Icamiabas, em referência a uma lendária tribo de mulheres guerreiras da mitologia grega. Desde então, o rio seria chamado rio das Amazonas. Em 1808, Humboldt usaria o termo Hylaea para denominar a região. Em 1833, Inácio Accioli de Cerqueira e Silva, a chamaria de país das Amazonas, termo popularizado pelo barão Santa Anna Néri, em 1899), e Rugendas em 1835, de região do Amazonas. Martius (1858) a chamaria de Nayades. Wappäus usaria os termos “zona equatorial”, “mata tropical” ou “Hylaea do Amazonas”.

Flores, penas, folhas, madeiras aromáticas e raízes, fazem parte da ornamentação vestual dos índios.
De algumas plantas, folhas, flores e raízes, os índios se pintam. Um exemplo de pigmento destes é extraído da semente do urucum.

Nota ao leitor: 
Traduzido do inglês, a Hylaea é um gênero de plantas de flores do ramo da família dogbane, Apocynaceae, descrita pela primeira vez como gênero em 1999. 
Esta planta é nativa da Floresta Amazônica no sul da Venezuela e no noroeste do Brasil. Espécies de  Hylaea arborescens estão entre as espécies das áreas de ambos os países. 
Fonte:  J.F.Morales,  “Amazonas”

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