A Matemática e a Arte

Um pouco mais ou um pouco menos, em 32 mil anos, o Homem produz representações artísticas do mundo em que ele vive. Até o período Renascentista, havia o problema de entender e desenvolver como como representar em duas dimensões, objetos tridimensionais. A eureka veio pela aplicação de conhecimentos de geometria e álgebra que levaram ao desenvolvimento da perspectiva linear, e então…a Matemática encontrou a Arte, ou vice versa. Mas ainda prefiro dizer que, elas sempre andaram juntas.

Euclidiana

O que é uma relação Euclidiana?

O matemático grego Euclides estabeleceu as leis do que veio a ser chamado “Geometria euclidiana”, que é o estudo das relações entre ângulos e distâncias no espaço.

Assim sendo, o espaço euclidiano descreve um espaço vetorial real de dimensão finita munido de um produto interno.  Há relações topológicas, euclidianas e projetivas. Esse é só um pouquinho da Geometria.

Sobre a Geometria e Desenhos Geométricos

A Matemática é um dom de sabedoria para utilidade. É necessária para somar, subtrair, multiplicar e dividir, para construir coisas, para calcular quantidades e longitudes, etc.

Objetos e desenhos geométricos não são “mandalas”, como muitos pensam. Pra começar, a palavra significa apenas “círculo”. Este raciocínio foi popularizado pelo povo da antiguidade, principalmente na Índia, na Grécia, no Tibet e em outros, que por crenças infundadas, e por isso mesmo erradas da sociedade, atribuiu-se esta idéia “espiritualista” do círculo com figuras e desenhos por representar o perfeito, ou o sagrado. De fato, Deus é Perfeito, e somente Ele. O Homem não é uma divindade e nem pode produzir uma.

A pura simetria das figuras geométricas, são de inegável beleza simétrica e não são propriedades de nenhum grupo de domínio místico.

Espirógrafos, por exemplo, são engenhos de parâmetros de cálculo matemático para projetos e ao criar desenhos, com o uso destes cálculos matemáticos prévios, geram figuras que foram, infelizmente, associadas ao movimento e manipuladas, para que pessoas acreditem que tais representações meramente figurativas têm influência direta no Homem, além do que, tais não lhe confere nenhum tipo de poder.

Um exemplo: Faça um círculo, quadrado, um decaedro (poliedro de dez faces), etc…Faça uma flor dentro, coloque um pássaro, uma nuvem, o que você quiser e pegue lápis para colorir….Que poder tem isso? Quem conferiu poder a este desenho? Falta de conhecimento. Não se iludam com este tipo de atribuição.

Isso é pura Matemática e concebida não de outro, senão Daquele que deu ordens e medidas matemáticas para Noé construir a Arca e outras criações arquitetônicas conhecidas até hoje.

Pura Arte e Matemática!
👍

Renderização 3D _ descrição básica

A renderização é tecnicamente um dos aspectos mais complexos da produção 3D, mas pode ser facilmente entendida em uma analogia: bem como um fotógrafo deve desenvolver e imprimir suas fotografias antes que elas possam ser exibidas, os profissionais de computação gráfica tem um papel muito parecido. Quando um artista está trabalhando em uma cena 3D, os modelos que ele manipula são na verdade uma representação matemática de pontos e superfícies, mais especificamente, vértices e polígonos em um espaço tridimensional.

O termo renderização se refere aos cálculos realizados por um software de renderização, que tenta traduzir uma determinada cena 3D, através de uma aproximação matemática a fim de que ela resulte em uma imagem 2D finalizada. Durante o processo, as informações espaciais, de textura e de iluminação da cena inteira são combinadas para determinar o valor de cor de cada pixel na imagem já achatada.

Indicando softwares: Blender

Existem muitos softwares hoje em dia para muitos projetos. Eu por exemplo, ao criar uma planta baixa emm esboço, logo a passo para o PC e então uso o que eu indico, que é o Blender. Embora pareça difícil para muitos, e embora não seja o ais utilizado pelo povo da arquitetura, o Blender é muito bom, melhor porque é open source, e ele contou com algumas atualizações que melhoraram a sua interface elas tornaram mais fácil executar o trabalho.
O Blender talvez seja mais conhecido pelos criadores de games. Mas ele serve para todo tipo de trabalho em desenho técnico e renderização. E o fato de ser open source, não compromete a sua qualidade.
A modelagem no Blender é inicialmente complicada, mas não impossível se você tiver paciência. Os outros softwares não são “mais fáceis”, apenas tem diferenças. Para modelar no Blender, só terá que dominar a modelagem por sistema de malha (polígonos) e tentar manter a geometria de forma clara, límpida.
No caso de personagens para animar, só não escolha os polígonos que não tenham quatro vértices e então, modelar no Blender é tranquilo, com inúmeras ferramentas incríveis para enriquecer o seu trabalho. No mais, você pode criar e modelar de tudo no Blender, de plantas baixas a cerâmicas virtuais, materiais de composição de jardinagem, área externa, tudo o que imaginar. Maiores informações, você pode ter no site do Blender.

Ao clicar em qualquer uma destas imagens, você será direcionado para ele.

https://www.blender.org/

https://www.blender.org/

Diferenças e semelhanças entre o Design e o Marketing

Você pode não saber, mas, existe uma estreita relação entre o marketing e o design.
Entendidos como processos de construção numa empresa, ambos têm ferramentas muito semelhantes no que diz respeito à compreensão das necessidades dos clientes. Também podemos dizer que voltados ao que diz respeito  ao projeto quanto ao ambiente.
A situação e o potencial do consumidor pretendido, tornou a relação entre design e marketing uma concorrência onde o cliente acaba ganhando, devido às variedades de produtos com linhas e funcionalidades eficazes, ou não _ que é o que move esta acirrada disputa pelo espaço no mercado. Se um produto é bonito, mas não é projetado com eficiência quanto a sua funcionalidade, ele perde espaço para o que é melhor pensado e elaborado.
No marketing, os chamados 4Ps, estabeleceram ao longo do tempo, um conjunto de quatro palavras-chave que define seu campo de atuação e suas preocupações principais: , produto, praça, preço e promoção.
Esses 4 Ps (quatro pês) tem uma profunda relação com o design centrado no usuário, que podemos explorar da seguinte forma: quanto ao produto ou serviço, quanto ao design e quanto ao marketing. Estes se preocupam em produzir algo que atenda às necessidades funcionais e emocionais dos seus consumidores.
Embutindo características no produto ou serviço que contribuam para essa identificação do cliente com a empresa, quanto ao preço _ enquanto o marketing agrega o interesse da empresa no lucro com a faixa de compra do público-alvo _ é competência do design refletir as características de preço na forma física do produto, em sua embalagem e em sua apresentação como um todo, além de preocupar-se com a maneira como será produzido, vendido, consumido e descartado.
Quanto à praça, o marketing e o design se combinam para compreender os fluxos de potenciais clientes por ambiente e suas características, aproveitando-se da dinâmica própria daquele local para melhor atrair a atenção e converter o interesse dos consumidores em vendas reais; por fim, quanto à promoção, temos marketing e design juntos como elaboradores de estratégias de fidelização de clientes, de obtenção de novos compradores, de divulgação da empresa e formação de sua imagem no mercado e, especificamente, vemos o design mais do nunca como ferramenta de produção de peças gráficas para propaganda de determinado produto ou serviço. O design é popularmente visto como atuante somente na última atividade citada, o que leva a uma compreensão simplória da atividade de design.
Da mesma forma, o marketing passou a ser visto simplesmente como propaganda e muitas vezes  como uma falsa propaganda, o que não tiro a razão dos consumidores, ainda mais como quando trabalho em análise de produtos X clientes, uma área do SAC das empresas fabricantes e prestadoras de serviço, enquanto esta é apenas uma de suas ferramentas de atuação.
A partir dos 4 Ps citados, o marketing estabeleceu como resultado de suas ações, outras cinco características que foram denominadas 5 Cs que são: o cliente, a companhia, concorrentes, colaboradores e o contexto. Tudo C.
 O marketing e o design centrado no usuário compartilham estratégias. É função básica tanto do marketing quanto do design compreender todas essas dimensões da relação produto  cliente, cuidar da produção e levar em pauta quando há elaboração de planos de venda ou de projetos de produtos. É essencial levantar dados sobre os 5 Cs e refletir sobre suas conclusões no projeto de produtos e serviços, em conjunto, objetivando uma boa relação entre empresa, produto e clientes. A integração entre marketing e design é essencial para que a empresa atinja seus objetivos, quanto ao sucesso e ao lucro.

Anos 40, propaganda do Kolynos, creme dental.

Design de Produto: A importância do que está envolvido na criação de um produto

Nenhum produto é admirado, lembrado, comprado ou indicado sem o design.

O design de produto ao contrário do que se pode pensar, não é uma coisa simples.

Nele está envolvido muitas coisas em etapas, como o desenvolvimento da idéia através de muitos recursos que exigem conhecimento, como o projeto, o desenho, a escolha do material, os métodos usados para a produção, a ergonomia perfeita para o conforto do usuário, beleza, resistência, durabilidade, a sustentabilidade levada a sério, segurança no uso e no transporte, embalagem agradável e convidativa e a embalagem inteligente, tudo o que faz um produto ser adquirido pelo consumidor.

Ao criá-lo, o profissional estuda a inovação, o valor da marca, a comunicação com o público, o logo e a aparência, melhor interface visual, a identidade, eficácia, agilidade, como usar o produto na criação de vitrines atraentes para exposição em shoppings, feiras, etc.

O design é uma das chaves que leva o usuário a comprar um produto.

Studio LaAcquarella©

Você vai rir…Ou não!… As embalagens mais detestáveis que existem!

Já tentou abrir um pote de conserva, palmito ou azeitona, uma geléia de morango para uma torradinha no chá ou café da tarde e viu que precisava ter o Incrível Hulk ou O Coisa do lado, porque todos os homens que há na casa não conseguiram abrir?

Já espalhou todos os amendoins do pacote no chão porque a embalagem rasgou antes que pudesse fazer algo para evitar a perda do aperitivo?

Sim! Eu tenho certeza que já esteve em luta com algumas destas embalagens: sachês de temperos, catchup, maionese e mostarda, pó para chocolate maltado, algumas embalagens do velho e rápido macarrão oriental, sardinhas em lata (mesmo as que tem o lacre “fácil de abrir”, refrigerantes em lata que você arranca a lingueta do lacre e ela permanece fechada até que uma faca (que causa acidentes) resolva…que as crianças nunca pensem nisso!

Sim, elas são detestáveis. Como os copinhos de água mineral que você derrama na mesa ou nas roupas, ao abrir. São as que fazem com que nós não compremos mais o produto ou nos fazem substituí-los por outra coisa.

As empresas que se importam o reformulam. As que não se importam com o consumidor, deixam para lá.

Por isso, o consumidor tem sempre este mesmo problema geração após geração.

O uso das cores no design de produtos e embalagens

A importância das cores no design de embalagens é importante e tem um fator de influência  significativo. Uma embalagem chama a atenção do consumidor. Mas para isso,  é preciso que ela seja composta das cores perfeitas, de forma estratégica e de acordo com o conteúdo do produto, para que alcance o objetivo desejado pela marca.

As cores na área do Marketing são muito bem utilizadas em estabelecimentos comerciais, como os que possuem duas cores quentes ou frias vivas, como as principais: o vermelho e o amarelo, vermelho e verde, amarelo e violeta, laranja e azul, complementares e por aí vai.

 Segundo a psicologia das cores, o que não pode-se garantir ser eficaz, o vermelho e o amarelo, por exemplo, incitam a fome e sede e deixam o consumidor um pouco irritado, após passar um tempo em contato com estas  cores do local, levando-o a levantar e desocupar lugares para outros clientes. Embora seja certo que não influencia TODAS as pessoas, tudo é considerado.

Mas, como a psicologia não é master, fica claro que, muitos não são suscetíveis a estas afirmações, pois senão, não veríamos vários jovens que passam horas num Mac, ocupando as mesas, entretidos em conversas animadas, estudando ou usando o wi-fi local. Hoje tudo se desmistifica. Mas vale a tentativa.  😄

Design Thinking é a concepção genial do produto

O Design Thinking é um princípio concebido, a idéia concebida, ou insight, termo comumente usado nas escolas especializadas de design e que também propõe abordar problemas relacionados a informações,  avaliações de conhecimento e propostas de soluções voltados para o desenho técnico, industrial ou de produtos.

O design thinking é o que propõe estudar uma forma de criar um produto cujo manuseio seja eficiente, um produto voltado para quem tem necessidades especiais ou para idosos e crianças. Um produto tem que ser genial, ou seja que tenha vindo para ficar, que reúna eficiência e qualidade.